A Osklen trouxe roupas com volumes tridimensionais que vem da arquitetura urbana de São Paulo. Apareceram peças curtas e com estampas de palmeira, pois, como disse o próprio estilista, nosso inverno é bem tropical. Um feltro grosso foi um dos materiais utilizados, mas, não ficou grosseiro. Estava muito bem modelado, com boa ergonomia, o que deve ter dado um trabalho infindável para chegar até esse efeito. Tricôs também estiveram na passarela. Coleção totalmente diferente do Carnaval de verão da própria Osklen.
Com o preto e roxo que vieram de inspiração nas orquídeas Priscilla Dalrot criou vestidos que acinturavam tanto parecendo até grandes espartilhos. Justos, curtos e futuristas embalados por um electro/gótico oitentista.
FH por Fause Haten que veio sem proposta de tema, de inspiração e sem cartela de cores permitindo que o cliente tire suas próprias conclusões então, tire as suas.Percebi uma pegada de glamour cinquentista em algumas peças,fica meio difícil definir pois,o que Fause Haten fez foi descombinar tudo- propositalmente.
Mario Queiroz veio com um inverno colorido, entre esporte, com náilon, e a alfaiataria. O chão da passarela era a bandeira da Inglaterra desconstruída pelo próprio Mario e bandeirinhas do país também puderam ser vistas nas roupas assim como xadrez, amarelo e vermelho. Coleção bem oitentista para os meninos, e sei que muitos adoram.
Na Rosa Chá Alexandre Herchcovitch fez uma ligação entre o lingerie e a roupa de mergulho explorando o fato das duas serem justas. Fazendo os seus maiôs e biquínis em um estilo retro enaltecendo o corpo feminino. Também apresentou peças além da moda praia, mas, com nós lembrando as amarrações das cangas. Ficou incrível, como tudo que AH faz.
Cínthia Rosestolato
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