Alexander Mcqueen como sempre inovando, e dessa vez o que ele propôs na passarela não foi tão impossível de usar fora de um desfile. Algumas peças até são bem comerciais.
McQueen chamou a coleção de "cnámh Um bailitheoir" (uma frase Gaelic que significa "O Colecionador de Ossos") com inspiração no povo marinheiro que habitam pólos Norte e Sul - as extremidades da terra.
Lã, seda, couro, e tecidos impressos com desenhos de ossos entrelaçados e cranios foram o que deixaram o desfile mais macabro. Para quem não percebeu (como eu) olhando de perto você vê que a estampa do tecido são crânios e ossos, o chão também foi forrado com mesmo desenho. Veja na foto:
A paleta de cores ficou basicamente do bege ao marrom, do cinza ao preto. A alfaiataria estruturada já deixou de ser novidade nos desfiles femininos, mas agora é uma novidade nos desfiles masculinos.
O que mais me chamou atenção neste desfile foi que, a primeira vez que eu vi, sabia que tinha uma história interessante nesta coleção, e um desfile com uma história fica sempre melhor.
Willy Jones
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