Quando se fala em revelação da música brasileira, logo se fala em Mallu Magalhães, adolescente que, em 2007 e aos 15 anos de idade, chegou à notoriedade ao liberar algumas de suas músicas no MySpace. O sucesso foi tanto que no ano seguinte, após diversas entrevistas desengonçadas, a cantora de som doce e simplista lançou seu primeiro álbum, um trabalho de grande influência folk.
Atualmente, passados 4 anos, a garota atrapalhada se tornou mulher, casada, e mais madura, e toda essa transformação se refletiu em seu terceiro álbum, Pitanga.
O disco, que chegou às lojas no final do ano passado, agradou o público e a crítica especializada, que foram surpreendidos com uma evolução artística incontestável. A cantora agora nos traz canções desde mpb e bossa nova, como na envolvente “Sambinha Bom”, passando por rock 50’s, como no hino “Velha e Louca”, e chegando ao já conhecido folk de Mallu, como na divertida “Youhuhu”, uma das melhores toda a lista.
Outro ponto de destaque nesse terceiro trabalho é a emoção que entrelaça todas as faixas, de autoria própria, num conjunto de amor. O álbum se mostra uma grande declaração ao seu marido, Marcelo Camelo; canções como “Olha Só, Moreno” e “Cena” representam bem esse sentimento.
Como um todo, Pitanga se apresenta um rico conjunto de influências, tons, instrumentos e voz, e Mallu, antes uma revelação-atrapalhada, agora se fixa no cenário musical como uma artista completa.
Destaquepara: Velha e Louca, Youhuhu, Baby I’m Sure, In The Morning e Highly Sensitive.
Matt Cabot
Nenhum comentário:
Postar um comentário