Após 14 anos ao lado da ex-esposa Meg White, na dupla White Stripes, e ainda passar pelos grupos DeadWeathers e Raconteurs, Jack White, reconhecido como um dos melhores guitarristas da história, acaba de lançar seu primeiro trabalho em carreira solo, mostrando seu outro lado na música.
Blunderbuss começa rápido e forte com MissingPieces, primeira faixa que nos apresenta um som mais característico do cantor, mais cru e com um esperado solo de guitarra, padrão que se estende nas duas faixas seguintes, deixando a surpresa para a quarta e primeiro single, Love Interruption, que nos apresenta uma melodia simples e envolvente, com grande influência de folk e blues, amarrada em um trabalhado piano e backing vocal.
Esse clima inovador – diferente do rock cru apresentado pela antiga dupla – então se desenrola pelo álbum; a faixa seguinte, e que dá nome ao trabalho, vem calma e lenta,com um trabalhado violão e violino. Duas canções seguemdiscretamente ousadas até chegar na oitava, I’mShaking, que traz a bateria presente numa melodia agitada por grande influência de rock 60’s.
O maior destaque, e minha faixa preferida, ficou com a décima Hit Poor Boy, que mescla entre o calmo e o dançante, com piano e violão, numa divertida faixa de influência folk. Quase que no final do álbum, somos apresentados à décima segunda, intitulada OnandOnandOn, a mais profunda do álbum, com uma melodia lenta,baixo e teclado, em uma letra que fala da pressão ao procurar o seu caminho.
O álbum chega então em sua décima terceira e ultima faixa,que se mostra um grande resumo desse primeiro trabalho solo de Jack: Take Me withYouWhen Go começa com um grande jogo de vozes e ritmos, em um instrumental rico de bateria, piano, guitarra e uma melodia tranquila até explodir inusitadamente em um solo.
Blunderbuss então encerrase mostrando um álbum plural, onde o rock cru se encontra unido a uma porção de novos ritmos e influências.
Matt Cabot
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