Instagram @MagroealtoDentre tantos albuns lançados, 3 chamaram minha atenção;envolvidos de muita atitude, sonoridade original e incríveis vozes, Marina and the Diamonds, Alanis Morissette e P!nk são as donas dos meus albuns preferidos desse ano.
MARINA AND THE DIAMONDS - ELECTRA HEART
Electra Heart é o segundo album de Marina Diamandis, cantora galesa que ganhou notoriedade logo com seu estreante "The Family Jewels", em 2010.
Uma grande mistura de música eletrônica, new wave, 80's e até rock, Electra Heart se torna um dos mais criativos albuns pop dos últimos tempos. Interpretando diversas faces da personalidade feminina, Marina conta histórias em cada canção. Em homewrecker, por exemplo, ela é uma destruidora de lares, que quebra corações apenas por diversão, como diz a própria letra.
"'Electra Heart' é a antítese de tudo o que eu defendo. E o motivo de apresentá-la e de construir um conceito em torno dela é que ela está do lado corrupto da ideologia americana, e basicamente, essa é a corrupção de você mesmo. Meu maior medo — que é o maior medo de qualquer um — é de me perder e me tornar uma pessoa vazia. E isso acontece muito quando você é extremamente ambicioso." (Diamandis sobre a personagem Electra Heart, que dá título ao álbum.)
Instrumental detalhadamente trabalhado, letras originais da cantora, um delicado jogo de tecnica vocal e uma grande história formam uma forte explosão artística, e assim pode ser definido Electra Heart.
PINK - THE TRUTH ABOUT LOVE
Sexto album da autêntica americana Pink, que iniciou sua carreira no começo dos anos 2000, The Truth About Love é uma grande reflexão acerca do amor, e uma possível reflexão de fases vividas pela cantora, hoje mãe.
O album se mostra um album rock, base de toda música da cantora, mas passeando por outros campos da música, como o eletrônico, country, folk e voltando para o rock. As letras tratam sobre todos os tipos de amor, seus lados bons e também ruins. Seu casamento novamente se torna uma grande inspiração para seu trabalho. No VMA deste ano, quando perguntada sobre o que fala seu trabalho, Pink responde brincando: "Novamente sobre meu marido, claro".
"As motivações do disco são as diferentes formas que o amor pode tomar – sombrio, iluminado, feliz, triste. Tudo que o amor pode te motivar a fazer. O disco explora o quanto o amor pode te machucar ou o quanto ele pode te fazer sentir bem." (Pink sobre a mensagem de "Truth About Love".)
Pink novamente se mostra uma gigante da atual música pop, estreando em 1º lugar da Billboard com plenos 12 anos de carreira, e continuamente sem medo de impor sua personalidade, seu estilo e suas críticas à sociedade. The Truth About Love é o firmamento da cantora nesse mercado, misturando sonoridades e reflexões, mas sempre retornando ao estilo Pink de ser.
ALANIS MORISSETTE - HAVOC AND BRIGHT LIGHTS
Oitavo album de estúdio de Alanis, e o primeiro após deixar a Maverick Records, Havoc and Bright Lights se torna um dos mais corajosos albuns da cantora, que já vendeu mais de 70 milhões de cópias desde sua estréia nos anos 90.
Uma mistura de agressividade e melancolia, amor e introspecção, envolto por um instrumental que varia do cru rock de Alanis com leve insfluência de new wave, Havoc and Bright Lights se mostra uma grande reflexão e meditação sobre tudo o que a cantora viveu até sua atual fase, desde seu estrelado inestimável em sua adolescência até hoje, mãe e liberta das pressões da grande gravadora com a qual estava desde seu lançamento.
"Vinte anos depois [de sua estreia], a ágil compositora abraça o mesmo conceito híbrido de introspecção e sonoridade que transcende o apenas cantar literal. [Havoc e Bright Lights] encarna liberação, alívio e refúgio [...] Sem ser exuberante ou cósmica, ela acena para um mundo muito mais gracioso, honesto." (Holly Gleason para a Paste Magazine.)
Alanis reflete sobre si, sobre a fama, o casamento, a maternidade e toda sua estrada; abre seu coração em sinceras composições, formando um dos mais introspectivos albuns de sua carreira. Havoc and Bright Lights abre as portas da intimidade da cantora. Não há facetas, marketing, nada... apenas Alanis.
Matt Cabot
Nenhum comentário:
Postar um comentário