Uma sociedade sustentável onde o couro e a pele são sintéticos? Nem sempre foi assim e ainda não é por completo. Os casacos de pele, grandes representantes do luxo e da riqueza no século XIX eram perfeitos para cobrir o corpo das mulheres com nada mais nada menos que 200 chinchilas para a confecção de um único casaco. Porém, o importante é que elas estavam aquecidas e deslumbrantes, sem se importarem com as dezenas de animais que sofreram tortura psicológica em jaulas minusculas, animais que foram eletrocutados ou dezenas de filhotes de focas que a pele foi retirada quando estavam ainda vivos.
O importante é estar na moda, não é mesmo? Não! Em um passado muito distante, ainda poderíamos aturar.Por exemplo os homens primitivos, eles não tinham escolha para se aquecer, porém hoje em dia é inaceitável e desumano o uso desse material. Com a pele sintética, tudo se tornou mais fácil e sustentável.
Muitas marcas já entraram na dança e passaram a apoiar esse uso, outras ainda resistem porém são cobertas de criticas quando optam pela pele verdadeira.
Ano passado a famosa Arezzo, lançou uma coleção de bolsas e sapatos chamada "Polemania" que por acaso não durou muito tempo nas prateleiras. Felizmente não porque foi toda vendida, mas sim porque causou revolta o que obrigou a marca a retirar os produtos das prateleiras.
O que mais será necessário para haver uma conscientização de todas as marcas? O que NÓS podemos fazer a respeito? As marcas só produzem um certo tipo de produto, se elas tem público consumidor que vai atrás desse produto. A partir do momento que você não compra, eles não produzem e os animais criados em cativeiro ou não, podem continuar com suas vidas e com sua pele.
Certifique-se na hora de comprar uma pele, couro o que seja sobre sua origem. Conscientize-se!
Alvaro Danezine
Nenhum comentário:
Postar um comentário